Modalidades

“O clube tem todos os escalões oficiais da federação»

Entrevistado: António Faria, presidente do Basquete Clube de Barcelos

PortugalSport: Como é que nasceu o Basquete Clube de Barcelos?

António Faria: Nasceu a 8 de setembro de 1995 pela mão de Joel Sá e Hilário Oliveira, ex-dirigentes da Associação Académica da Escola Secundária de Barcelinhos, juntamente com outras pessoas com gosto pela modalidade. Presentemente estamos a comemorar o 26º aniversário. Podemos dizer que é um clube jovem, mas já com alguma história.

PS: A nível desportivo, qual é o panorama atual do clube?

AF: O clube tem todos os escalões oficiais da federação, tanto no feminino, como no masculino. Vai desde o baby basquete até à competição sénior.

Atualmente disputa o Campeonato Nacional da 1ª Divisão Masculina e Campeonato Nacional da 1ª Divisão Feminina.

PS: O BCB aposta muito na formação, mantêm uma ligação especial com as escolas da cidade?

AF: Antes da pandemia tivemos um projeto, em parceria com a Câmara Municipal, denominado TIMB – Torneio Interescolar de Minibasquete de Barcelos. Duas vez por semana, levávamos os nossos treinadores às escolas do 1º ciclo do ensino básico e fazíamos várias atividades com os alunos. Para além de promovemos a atividade física, aproveitamos também para dar a conhecer o clube e fazer captações. Agora estamos a trabalhar para que o projeto retome.

PS: Tiveram muitos atletas na Festa de Basquetebol Juvenil deste ano?

AF: Este ano ficamos muito contentes por cedermos 12 atletas à Associação de Braga. Fomos, inclusive, o clube que mais atletas levou à seleção. Em representação do clube estiveram ainda três treinadores e uma dirigente.

PS: Atualmente, quais são as principais dificuldades que o clube sente?

AF: Como qualquer clube amador deste país, os nossos principais problemas são a falta de dinheiro e condições para desenvolver o Projeto Desportivo que se pretende.

Neste momento utilizamos três pavilhões: o da Escola do Rio, que é a nossa casa e pertence à Escola Secundária de Barcelos, o da Escola Secundária de Barcelinhos e o da Escola Secundária Alcaides Faria. Claro que se me perguntar se preciso de mais, dir-lhe-ei que sim, porque não é fácil articular os treinos de todos os escalões. Somos forçados a ter vários escalões a treinar ao mesmo tempo e no mesmo espaço.

PS: Por onde passa o futuro do BCB?

AF: O futuro passa por continuar a apostar na formação. Captarmos mais atletas masculinos e femininos, em todos os escalões, criando, inclusive, segundas equipas. Para que, mais ano menos ano, possam, com alguma rotina, alimentar as equipas seniores.

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