Modalidades

Um ano em cheio para o Sporting

Foi uma época desportiva em cheio para os leões em termos de títulos. No futebol, o Sporting quebrou um jejum de 19 anos e conquistou o título nacional a uma jornada do fim, numa temporada magnífica em que a equipa treinada por Rúben Amorim foi líder do campeonato desde a sexta jornada. Este título vai permitir aos leões a entrada direta na Liga dos Campeões e, logo à cabeça, um prémio de participação de cerca de 33 milhões de euros.

A equipa de futsal dos leões conseguiu um dos maiores feitos da modalidade, quando no dia 3 de maio venceu o Barcelona por 4-3 e assegurou em Zadar, na Croácia, a segunda Liga dos Campeões de futsal do seu historial.

«Não sei se o mundo do futsal, principalmente em Portugal, tem ideia do que o Sporting fez. Sei que vão dizer que foi espetacular, mas têm noção do que o Sporting fez na Croácia? Em cinco dias venceu o campeão russo, o campeão espanhol e o campeão europeu», desabafou na altura o treinador Nuno Dias.

Pouco tempo depois, os leões conquistaram o 16.º título nacional na sua história, ao derrotar o Benfica no quarto jogo dos play-off por 6-2, fechando o título com 3-1 em vitórias na eliminatória.

«Ganhámos todos os troféus em que participámos. Foi uma época extremamente longa e atípica. Uma época em que em 40 minutos ninguém nos conseguiu derrotar. Foram 50 e tais jogos… Foi uma época extraordinária, recheada de golos, com os miúdos da formação e conseguimos de uma forma épica acabar esta época”, disse João Matos.

O capitão do Sporting espera prolongar estes êxitos esta temporada.
«Logicamente há mais a conquistar. Na época passada conquistámos uma Champions, que era o que nos faltava. Mas há mais pela frente. É essa a mentalidade, queremos continuar a vencer e é esse ensinamento que nós vamos passar para a próxima época, batalhando por todas as competições novamente”, completou o jogador leonino.

Bicampeões europeus no hóquei

No dia 16 de maio, Sporting venceu (4-3) FC Porto na final da Liga Europeia, após prolongamento, e sagrou-se bicampeão europeu. «Apetece-me falar do que ninguém viu. Toda a estrutura fez um trabalho fantástico para que os jogadores recuperassem da meia-final e eu pudesse contar com todos. Quem trabalha é recompensado. A equipa deixou tudo lá dentro», referiu o treinador Paulo Freitas.

Um mês e quatro dias depois, os leões conquistaram pela nona vez o título de campeão português de hóquei em patins, ao vencer (6-5) novamente os portistas no quarto jogo da final do campeonato.
«Nós onde vamos dizemos sempre que vamos ganhar, porque a qualidade que o grupo tem, a forma como é comprometido, a forma como trabalhámos desde o dia 1 de agosto, temos claramente de assumir que somos candidatos a vencer as provas em que entramos. É evidente que o FC Porto é uma grande equipa, e justiça seja feita, o FC Porto dignificou muito esta final do play-off, mas acho que fomos melhores, fomos mais equipa, quisemos muito e tivemos a recompensa agora na parte final, com duas vitórias fora, um play-off que tínhamos de ganhar pelo menos um jogo para levar a decisão para o João Rocha, ganhámos duas vezes fora e o grupo está de parabéns”, disse na altura o técnico dos leões.

Basquetebol quebra jejum de 39 anos

No basquetebol, o Sporting quebrou um longo jejum de 39 anos e foi por isso um dos títulos das modalidades mais celebrados pelos adeptos leoninos. Um dos grandes obreiros deste feito foi Luís Magalhães. O técnico de 63 anos, não escondeu a emoção pelo feito conseguido pela sua equipa.
«Estávamos, há dois anos, a trabalhar de forma muito intensa, com muita dedicação. Os jogadores foram fabulosos. A direção, o Miguel Afonso e o presidente [Frederico Varandas], que já esteve connosco em vários treinos, deram-nos todo o apoio. Os jogadores dedicaram-se de forma impressionante. Conseguimos construir uma equipa do nada. Os jogadores chegaram ao topo à custa deles próprios, que acreditaram. Toda a gente deve fazer isso: ter um sonho, acreditar e investir nisso. É mais um título e o Sporting vive de títulos. Este tem um sabor tremendo porque há 39 anos que não entrava no museu Sporting. Agora vai entrar», disse o treinador.

Leões também são bons a correr

Também no atletismo os leões dominaram os seus adversários, nos campeonatos de Portugal de corta-mato, distância longa, obtendo os dois principais títulos coletivos e triunfando ainda em seniores masculinos com Rui Teixeira, com a benfiquista Dulce Félix, campeã feminina, a impedir o pleno.

O Sporting já se apresentava com grande favoritismo aos títulos coletivos, até porque o Benfica não apresentava equipas completas, e confirmou-o totalmente, ao conseguir colocar todos os seus elementos pontuáveis (quatro) até ao quinto lugar em masculinos e sexto em femininos.

Na prova masculina, o benfiquista Rui Pinto, campeão nacional há dois anos, e que este ano impressionara no nacional de distância curta, ainda andou na frente, mas acabou por desistir antes da última volta, cedendo aos ataques de Licínio Pimentel (40 anos) e Rui Teixeira (37 anos), ambos do Sporting.

Em femininos, o Sporting também se sagrou campeão de clubes, mas a sua tática de encher de novo o pódio foi contrariada por uma motivada Dulce Félix, que depois de ter estado ausente em 2017 e 2018, por ter sido mãe, e de ter sido segunda em 2016, obteve o seu sétimo título de campeã nacional, ficando a um título apenas da mais campeã, Rosa Mota.

Sara Moreira, também do Sporting, chegou em quarto lugar e adiou uma vez mais a possibilidade de se sagrar campeã, ela que já foi vice-campeã em cinco ocasiões.

Para além dos títulos coletivos em seniores, o Sporting triunfou em juniores masculinos e juvenis femininos.

Os campeões nacionais das modalidades

Futsal
Masculino: Sporting
Feminino: Benfica

Basquetebol
Masculino: Sporting
Feminino: Benfica

Hóquei Patins
Masculino: Sporting
Feminino: Benfica

Andebol
Masculino: FC Porto
Feminino: Madeira SAD

Voleibol
Masculino: Benfica
Feminino: Academia José Moreira/FC Porto

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