Ainda o título dos leões no basquetebol: Luís Magalhães não escondeu a emoção: «Este tem um sabor tremendo»
Luís Magalhães, de 63 anos, conquistou o sétimo campeonato na Liga Portuguesa. No final da vitória sobre o FC Porto, O treinador do Sporting não escondeu a emoção.
«O meu irmão era um Sportinguista ferrenho e o meu sobrinho também é. Eles tiveram muito peso na minha vinda para cá. O sonho do meu irmão, que faleceu, era que eu viesse para o Sporting. Vim e estamos, há dois anos, a trabalhar de forma muito intensa, com muita dedicação. Os jogadores foram fabulosos. A direção, o Miguel Afonso e o presidente [Frederico Varandas], que já esteve connosco em vários treinos, deram-nos todo o apoio. Não nos podemos queixar de nada, temos excelentes condições de trabalho. Os jogadores dedicaram-se de forma impressionante. Conseguimos construir uma equipa do nada. Os jogadores chegaram ao topo à custa deles próprios, que acreditaram. Toda a gente deve fazer isso: ter um sonho, acreditar e investir nisso. Uma palavra para o FC Porto, que dignificou muito a nossa vitória. Qualquer equipa podia ter ganho e felizmente caiu para nós. Estamos muito satisfeitos por isso», começou por dizer aos jornalistas, continuando: «Onde vai um, vão todos e acreditou um, acreditaram todos. Ganhou um e ganhámos todos. Nós, os adeptos e a direção. Toda a gente está de parabéns. É mais um título e o Sporting vive de títulos. Este tem um sabor tremendo porque há 39 anos que não entrava no museu Sporting. Agora vai entrar», lembrou Luís Magalhães.
Miguel Afonso, membro Conselho Diretivo do Sporting
“Um dos dias mais felizes da minha vida”
Miguel Afonso, membro do Conselho Diretivo do Sporting, também estava visivelmente emocionado com a conquista do título nacional de basquetebol.
«É um dos dias mais felizes da minha vida. Em 1982, tinha 11 anos quando o Sporting foi campeão. Lembro-me como se fosse hoje: o jogo terminou e um pavilhão completamente cheio cantou que íamos ao ‘tri’. Infelizmente, não houve ‘tri’ nem equipa no ano a seguir e 39 anos depois voltamos a ser Campeões. Estou emocionado porque aos 11 anos tinha o meu pai ao meu lado. Ele ensinou-me tudo o que é amar este clube. Quando percebo que tenho este privilégio de poder estar neste título seguinte ao de 1982, é um momento de vida para mim. Sempre que sinto que estamos a fazer alguma coisa boa pelo Sporting é tocar o céu. Estou de mão dada com o meu pai lá em cima. Tenho a certeza de que está muito feliz», disse o dirigente leonino à Sporting TV.