Futebol

II Liga com muitos tubarões de olho na subida

A II Liga deste ano promete ser das mais competitivas dos últimos anos. Além dos nomes fortes que a constituem, há uma série de equipas que, abertamente ou de forma subliminar, querem subir de divisão no final da temporada.

O Rio Ave é talvez o grande favorito a cumprir esse desígnio. O emblema de Vila do Conde, a grande desilusão da época finda na I Liga, contratou Luís Freire, um técnico com várias subidas no currículo, e dotou o plantel com caras bem conhecidas, como Vítor Gomes, Zé Manuel, Joca ou Ukra.

Já o Farense, igualmente despromovido, vai à luta com Jorge Costa a liderar o banco de suplentes. O Bicho aceitou liderar os leões de Faro e o antigo capitão do FC Porto espera catapultar os argumentos de que dispõe para protagonizar um campeonato regular e que seja de felicidade para os homens de Faro.

A temporada do Nacional, essa, começou atribulada. Sérgio Viera foi apresentado como técnico dos insulares, mas problemas pessoas afastaram o treinador minhoto, obrigando o presidente Rui Alves a recrutar Costinha, técnico que já garantiu um título de campeão da II Liga aos nacionalistas. Os madeirenses são, indiscutivelmente, um dos sérios candidatos a figurar na parte superior da tabela.

Há, no entanto, outros emblemas que apostaram forte nesta temporada e que podem surpreender. O Penafiel é um deles. Pedro Ribeiro continua ao leme da equipa e está a dotar um grupo de trabalho fiável para essa intenção, num projeto que se assume ambicioso.

O Chaves, orientado por Vítor Campelos, figura neste lote de candidatos, tanto pelo plantel que está a desenhar, como pelo peso do nome e que já desfilou na I Liga há bem pouco tempo.

De volta ao segundo escalão estão Trofense e Estrela da Amadora. Depois de terem passado por situações bem difíceis nos últimos anos, ambas por problemas financeiros, o plano desportivo é agora mais favorável e a caminhada até à I Liga está agora menos tumultuosa. Não se sabe, como é óbvio, o que Trofense e Estrela podem fazer, mas certamente vão agarrar-se aos exemplos de Vizela e Arouca, que subiram ao principal escalão no final de 2020/21 depois de terem sido promovidos do Campeonato de Portugal, para não deixar cair o sonho de nova promoção, a segunda em apenas dois anos.

Nomes históricos como Varzim, Leixões ou Feirense, que já integraram a I Liga em anos passados, também não poderão ser esquecidos nesta equação.

A II Liga arranca com muitos tubarões, mas só dois terão acesso direto ao principal patamar do futebol luso, além de que o terceiro classificado jogará um playoff de subida com o antepenúltimo da I Liga no final de 2021/22.

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