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Amaro Antunes vence a Volta a Portugal

Vitória difícil para Amaro Antunes na mais recente edição da Volta a Portugal. O ciclista da W52-FC Porto conseguiu revalidar o título conquistado em 2020, após a queda de Maurício Moreira, que valeu o triunfo final ao corredor dos azuis e brancos.

Amaro Antunes terminou a Volta com 10 segundos de vantagem sobre Moreira e 1.23 minutos sobre Alejandro Marque. Na partida para a última etapa, Maurício Moreira da EFAPEL levava uma vantagem de 42 segundos sobre o segundo classificado. No contrarrelógio de Viseu, o vencedor da etapa foi Rafael Reis, da EFAPEL, com 25.24 minutos.

Sobre a conquista deste fim-de-semana, Antunes ressalvou que “ todos os que acompanharam a corrida constataram que não foi fácil a vitória deste ano. Talvez pelo percurso e sobretudo pela valia das equipas adversárias, principalmente a Efapel e o Tavira, que foram aquelas que mais luta nos deram. Foi uma Volta muito dura, mas no grupo de trabalho sempre se acreditou que chegaríamos à vitória, que era o principal objetivo desde o início da temporada”.

Sobre o percurso da última etapa, o ciclista de 29 anos indicou que “ esta manhã, quando fizemos o reconhecimento do percurso, memorizámos os pontos mais importantes. A curva onde se despistou o Maurício Moreira foi, inclusive, feita várias vezes, porque sabíamos que um pequeno descuido poderia deitar tudo a perder, com aconteceu com o ciclista uruguaio, num acidente próprio do ciclismo. No dia anterior, na subida para a Senhora da Graça, tinha sido eu a embater numa baia e a perder tempo, hoje foi a vez do Maurício ter azar. Por isso se diz que no ciclismo as corridas são como acabam e não como começam”. Antunes prosseguiu, explicando que “ Não foi muito diferente dos anos anteriores. Talvez tivesse sido desenhado de forma a colocar a corrida mais competitiva. A Torre e a Guarda, na primeira semana, marcaram algumas diferenças, o mesmo aconteceu com a Serra do Larouco e a Senhora da Graça na segunda metade, com o contrarrelógio no final. A nossa estratégia há muito tempo que estava delineada. Atacámos quando o tivemos de o fazer e controlamos quando se tornou necessário. Pessoalmente, considero a etapa da Torre a mais problemática, pelas indecisões que se viveram ao longo da subida entre a W52-FC Porto, Efapel e Tavira, que acabou por vencer através do Alejandro Marque. A etapa de Bragança também foi importante, mas em todas elas estivemos atentos, sem abdicar na nossa estratégia. Foi uma Volta muito dura pelos factos já apontados e pelo Covid-19, que criou muita expectativa na nossa equipa e em todas as outras, com três delas a terem que abandonar a corrida”.

Fotografia: Facebook W52

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